Período Antigo

O período medieval inclui a música feita a partir da queda de Roma até por volta de 1400. O canto monofônico, também conhecido como canto gregoriano, foi a forma dominante até cerca de 1100.[21] A música polifônica (com múltiplas vozes) se desenvolveu na segunda metade da Idade Média e ao longo do Renascimento, período em que se desenvolveram as formas mais sofisticadas, como os motetos. O período renascentista, que durou aproximadamente de 1400 a 1600, foi caracterizado pelo uso cada vez maior da instrumentação, de linhas melódicas que se entrelaçam, e dos primeiros instrumentos descritos como baixos. A dança como forma de evento social tornou-se cada vez mais difundida, e por consequência formas musicais apropriadas a acompanhar estas ocasiões passaram a ser padronizadas.

Foi neste período que a anotação da notas numa pauta e outros elementos da notação musical começaram a tomar forma.Este fato tornou possível a separação da composição de uma peça de música de sua transmissão; sem a música escrita, a transmissão era oral, e estava sujeita a mudanças cada vez que era retransmitida. Com uma partitura, uma obra musical podia ser executada em toda a sua integridade sem a necessidade da presença do compositor. A invenção da prensa de tipos móveis, no século XV, teve grandes consequências na conservação e transmissão da música feita a partir deste período.

Entre os intrumentos de corda típicos do período antigo estão a harpa, o alaúde, a viela e o saltério, enquanto instrumentos de sopro incluíam a família da flauta (incluindo a flauta doce), a charamela (um membro antigo da família do oboé), o trompete e a gaita de foles. Alguns órgãos existiam, porém estavam em sua maioria restritos a igrejas, embora existissem variantes razoavelmente portáteis. Posteriormente, ao fim do período, começaram a surgiram versões antigas dos instrumentos de teclado, como o clavicórdio e o cravo. Instrumentos de corda como a viola da gamba também começaram a aparecer no século XVI, juntamente com uma ampla gama de instrumentos de metais e madeiras. A impressão permitiu a padronização das descrições e das especificações destes instrumentos, juntamente com uma maior difusão das instruções de seu uso.

Em termos de características musicais, durante o período da chamada música renascentista, no século XIII, começa-se a repetição de melodias inteiras e surge a notação métrica, abandonando-se os ritmos medievais. Em substituição ao sistema modal surgem as tonalidades maiores e menores. Surge o cromatismo e aumenta-se o uso de instrumentação. um dos principais estilos da época foi o madrigal.

Período da Prática Comum

O chamado período da prática comum ocorreu quando a maior parte das ideias que pautam a música clássica ocidental tomou forma, foi padronizada e codificada. Iniciou-se com o período barroco, que vai aproximadamente de 1600 até a metade do século XVIII; seguiu-se o período clássico, que terminou aproximadamente em 1820, com o advento do período romântico, que percorreu todo o século XIX e terminou por volta de 1910.

Período Barroco

A música barroca caracteriza-se pelo uso de complexos contrapontos tonais e pelo uso de uma linha contínua de baixo. Os inícios da forma sonata foram estabelecidos na canzona, bem como uma noção mais formal de tema e variações. As tonalidades maior e menor também tomaram forma como meio de administrar a dissonância e o cromatismo na música.

Durante o período, a música tocada em instrumentos de teclado, como o cravo e o órgão tornaram-se gradativamente mais populares, e a família de instrumentos de corda do violino assumiu a forma pela qual é conhecida hoje. A ópera, uma forma de drama musical sobre o palco, começou a se diferenciar das outras formas musicais e dramáticas, e outras formas vocais como a cantata e o oratório também se tornaram mais comuns. Grupos instrumentais passaram a ficar cada vez mais diversificados, e suas formações foram se padronizando; surgiram os grandes grupos de músicos, as primeiras orquestras, e a música de câmara, composta para grupos menores de instrumentos, onde cada parte era executada por um instrumento individual, no lugar de um grupo de instrumentos semelhantes. O concerto, como veículo para uma performance solo acompanhada de uma orquestra, tornou-se extremamente difundido - embora a relação entre solista e orquestra ainda fosse relativamente simples. As teorias em torno do temperamento igual começaram a ser postas em prática, na medida em que possibilitavam uma amplitude maior de possibilidades cromáticas em instrumentos de teclado de difícil afinação. O temperamento igual possibilitou, por exemplo, a composição do Cravo Bem Temperado, de Johann Sebastian Bach.

Período Clássico

O período clássico, que vai de cerca de 1750 a 1820, estabeleceu muitas das normas de composição, apresentação e estilo do gênero. Foi durante este período que o piano se tornou o principal instrumento de teclado. As forças básicas necessárias para uma orquestra tornaram-se razoavelmente padronizadas (embora viessem a crescer à medida que o potencial de uma gama maior de instrumentos passou a ser desenvolvido nos séculos seguintes). A música de câmara cresceu e passou a abranger grupos com 8 ou até 10 músicos, em serenatas. A ópera continuou seu desenvolvimento, com estilos regionais evoluindo paralelamente na Itália, na França e nos países de fala alemã, e a ópera-bufa, ou ópera cômica, conquistou maior popularidade. A sinfonia despontou como forma musical, e o concerto foi desenvolvido até se tornar um veículo para demonstrações de virtuosismo técnico dos instrumentistas. As orquestras dispensaram o cravo (que fazia parte do tradicional continuo, no estilo barroco) e passaram a ser regidas pelo primeiro-violino (conhecido como o spalla).

Instrumentos de sopro se tornaram mais refinados durante o período clássico. Enquanto instrumentos de palheta dupla como o oboé e o fagote eram razoavelmente padronizados no barroco, a família da clarineta, de palheta simples, não eram utilizados com frequência até que Mozart ampliasse o seu papel nos contextos orquestrais, de câmara e de concerto.

O Classicismo na música é caracterizado pela claridade, simetria e equilíbrio, seu período coincidiu com o Iluminismo, que enfatizava a razão e a lógica.

Como já foi dito, a "música clássica", propriamente dita, corresponde a um período da história da música, também referido como Classicismo vienense. Alguns autores preferem escrever, para evitar confusões, música Clássica (com o C maiúsculo) para referir-se a música Erudita composta no período do Classicismo.

Período Romântico

A música do período romântico, que vai aproximadamente da segunda década do século XIX ao início do século XX, caracterizou-se por uma atenção cada vez maior a uma linha melódica extensa, assim como elementos expressivos e emotivos, paralelando o Romantismo nas outras formas de arte. As formas musicais começaram a se distanciar dos moldes usados na era clássica (mesmo aqueles que já haviam sido codificados), e surgem peças em forma livre como noturnos, fantasias e prelúdios, ao mesmo tempo em que as ideias preconcebidas a respeito da exposição e do desenvolvimento destes temas passaram a ser minimizadas ou mesmo ignoradas. A música tornou-se mais cromática, dissonante, com tonalidades mais coloridas e um aumento nas tensões (no que diz respeito às normas aceitas pelas formas anteriores) envolvendo as armaduras tonais. A canção de arte (ou Lied) amadureceu neste período, bem como as proporções épicas da grand opéra, que culminaram com o Ciclo dos Aneis, de Richard Wagner.

No século XIX, as instituições musicais saíram do controle dos patronos ricos, à medida que os compositores e músicos podiam construir vidas independentes da nobreza. Um crescente interesse pela música por parte das classes médias por toda a Europa ocidental incentivou a criação de organizações dedicadas ao ensino, performance e preservação da música. O piano, que atingiu sua forma atual neste período (graças, em parte, aos avanços industriais da metalurgia) tornou-se imensamente popular entre essas classes média, e a demanda pelo instrumento fez surgir um grande número de fabricantes do instrumento. Muitas orquestras sinfônicas datam deste período; alguns músicos e compositores da época tornaram-se verdadeiras estrelas em seus respectivos campos, e alguns, como Franz Liszt e Niccolò Paganini, chegavam mesmo a sê-lo em ambos.

A família de instrumentos utilizada na música clássica, especialmente pelas orquestras, cresceu. Um número maior de instrumentos de percussão apareceu, e os metais assumiram papeis de maior relevância, à medida que a introdução das válvulas rotativas aumentou a amplitude de notas que podiam alcançar. O tamanho da orquestra, que era composta tipicamente por 40 músicos durante o período clássico, foi expandido, chegando a mais de 100 indivíduos. A Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler (1906), por exemplo, já foi executada por uma orquestra com mais de 150 instrumentistas, e um coro de mais de 400 cantores.

As ideias e instituições culturais europeias passaram a seguir a expansão colonial para diferentes partes do mundo. Houve um aumento, especialmente no final do período, das ideias nacionalistas na música (ecoando, em alguns casos, os sentimentos políticos da época); compositores como Edvard Grieg, Nikolai Rimsky-Korsakov e Antonín Dvorák ecoaram a música tradicional de suas pátrias em suas composições.

Períodos Moderno e Contemporâneo

O período moderno se iniciou com a música impressionista, de 1910 a 1920, dominada por compositores franceses (em oposição ao domínio existente até então dos alemães na arte e, principalmente, na música). Compositores impressionistas como Erik Satie, Claude Debussy e Maurice Ravel usavam escalas pentatônicas, um fraseado longo e ondulante, e ritmos livres. O modernismo (1905 - 1985) marcou um período no qual diversos compositores rejeitaram determinados valores do período da prática comum, tais como a tonalidade, a melodia, a instrumentação e a estrutura tradicionais. Compositores, acadêmicos e músicos desenvolveram extensões da teoria e da técnica musical. A música clássica do século XX engloba uma ampla variedade de estilos pós-românticos, inclui os estilos de composição do romântico tardio, expressionista, modernista e pós-modernista, e a música de vanguarda. O termo "música contemporânea" costuma ser utilizado para descrever a música composta no fim do século XX até os dias de hoje.


Principais Estilos Brasileiros

Música Indígena

Na época do descobrimento do Brasil as músicas das muitas tribos são executadas em solos e coros, acompanhados pela dança, bater das palmas, dos pés, flautas, apitos, cornetas, chocalhos, varetas e tambores.

A Influência Africana

Em 1538 chegaram os primeiros escravos trazidos da África trazendo suas músicas, danças, idiomas, macumba e candomblé – criando a base primordial de uma nova etapa fundamental na história inicial da música brasileira. Outros estilos musicais africanos Em 1630 a cultura musical africana dos escravos negros é preservada e desenvolvida através dos Quilombos. Surgem as primeiras novas formas de uma música afro-brasileira, que desenvolveria o afoxé, jongo, lundu, maracatu, maxixe, samba e outros gêneros futuros.

A Influência Católica

Em 1549 chegam os primeiras missões dos jesuítas portugueses no Brasil , os padres passam a introduzir as noções elementares da música européia aos índios e a apresentar seus instrumentos musicais, num primeiro contato importante de fusão e influências na nascente história da música brasileira. A partir dos rituais religiosos das missões jesuítas nascem os primeiros cultos folclóricos populares dos habitantes locais como o 'reisado' e o 'bumba-meu-boi'. A música sacra, as melancólicas baladas e as modas portuguesas contribuem para a formação da música brasileira.

Música dos Barbeiros

Em meados do século XVIII, surgem, no Rio de Janeiro e Bahia, as lendárias e divertidas músicas de barbeiros. Segundo estudiosos, essa seria a primeira verdadeira manifestação de uma música popular brasileira instrumental de entretenimento público.Eles interpretavam – muito à sua maneira livre – fandangos, dobrados, quadrilhas, lundus e polcas num repertório bem diverso. Da música desses deselegantes mas charmosos barbeiros descalços, nasceriam os 'ternos', as bandas de coreto, as militares e o choro. Elas existiriam até meados do século seguinte.

Modinha

Em 1750 surge até então o mais importante gênero musical – a modinha –, criado em Portugal, e responsável pelos aspectos melódicos e românticos na música brasileira, de grande influência até a Nova República, no início do século XIX.

Lundu

Em 1780, é um dos elementos embrionários de formação do futuro samba, gênero musical trazido dos escravos bantos do Congo e Angola.

Polca

No dia 3 de julho, é apresentada pela primeira vez a polca, no Rio de Janeiro, dança rústica da Boêmia Depois da apresentação brasileira, a polca vira a nova febre carioca. Além de dança de salão, o gênero invade teatros e ruas, tornando-se popular através dos próximos grupos de choro e grupos carnavalescos .

Rancho Carnavalesco

Em 1870 surgiu no Rio de Janeiro o primeiro rancho carnavalesco. A partir de então, esboça-se os primeiros traços do samba através do batuque de origem africana.

Ópera no Barsil

O maestro-compositor brasileiro paulista Carlos Gomes (1836-1896) – compõe a ópera O Guarani –baseado na romance de José de Alencar.Com ela, pela primeira vez, nascia o Brasil para o mundo musical. Carlos Gomes foi, sem dúvida, o maior compositor das Américas no século XIX.

Maxixe

Em 1875 nasce o maxixe – a primeira dança de par e gênero musical modernos genuinamente brasileiros. Ele surge da mistura do lundu com o tango argentino, a habanera cubana e a polca. O maxixe foi considerado tão escandaloso e polêmico quanto o lundu.

Em 1914 durante a Primeira Grande Guerra, e pela primeira vez em sua história, a música brasileira chama a atenção da Europa com o estilo embrionário e provocativo do samba – o maxixe –, que se torna um dos maiores sucessos de dança no velho continente até 1922.

Frevo

Em 1890 Surge o frevo em Recife, Pernambuco. Um dos mais importantes gêneros musicais e danças do país. O frevo nasce da polca-marcha o ritmo é frenético e contagiante, de coreografia individual improvisada e inspirada na capoeira, apoiada no uso de sombrinhas e guarda-chuvas.

Marcha Carnavalesca

Em 1899 a pioneira compositora carioca de classe média Chiquinha Gonzaga (1847-1935) – a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil (em 1885) –, compõe a primeira marcha carnavalesca da história da música brasileira chamada "Ô Abre Alas", um enorme sucesso e de grande influência na consolidação das bases iniciais da música popular brasileira.

Candomblé e Umbanda

Em 1900 os ritmos do candomblé e umbanda são oficialmente aceitos como parte integrante da cultura brasileira. Preservam-se as músicas, escalas musicais, instrumentos como agogô, cuíca, atabaque, e suas ricas bases polirítmicas.

Samba

Samba-canção, samba de breque, samba de roda, samba enredo, samba rock. Característica marcante do Brasil, o samba não para de crescer e de se reinventar. De origem afro-baiana, o ritmo descende do lundu era usado nas festas dos terreiros entre umbigadas e pernadas de capoeira. No início do século XX, foi adotado por compositores como Ernesto Nazareth, Noel Rosa, Cartola e Donga, que o retiraram da obscuridade e o legitimaram na cultura oficial.

O samba deriva de diversos ritmos africanos e seu nome vem da palavra "semba", que quer dizer "umbigada", ou dança de roda onde os participantes se tocam pela barriga. Ao longo do século 20, o samba evoluiu e ganhou várias formas, como o samba-canção, o samba de breque, o samba enredo e, mais recentemente, o pagode. Como se disse antes, o samba tornou-se um símbolo do Brasil e sua maior expressão se dá no carnaval, em especial do Rio de Janeiro e, mais recentemente, também em São Paulo.

Baião, Xote e Xaxado

O baião, segundo o folclorista Câmara Cascudo, associa os termos "baiano" e "rojão", pequenos trechos musicais executados por viola, no intervalo dos desafios entre os cantadores de improviso. Mas o gênero consagrou-se e ganhou novas características quando o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga ) popularizou-o através do rádio em todo o Brasil. É este o ritmo que predomina hoje nos forrós.

O xote é um ritmo mais lento, para se dançar a dois, de origem alemã, mas que se radicou no Nordeste e mistura os passos de valsa e de polca. Quanto ao xaxado, originalmente, era uma dança exclusivamente masculina, executada pelos cangaceiros, sem acompanhamento instrumental para o canto, com o ritmo marcado pela coronha dos rifles, batidos no chão. O nome xaxado deve ser uma onomatopéia do xá-xá-xá que faziam as alpercatas de couro ao se arrastarem no chão. A dança, difundida por Lampião e seu bando, dispensava a presença feminina. Segundo Luiz Gonzaga, "nessa dança, a dama é o rifle".

Maracatu

Tem origem negra e religiosa. Grupos de negros acompanhavam os reis do Congo, eleitos pelos escravos, que eram coroados nas igrejas, em que depois faziam um batuque em homenagem à padroeira ou, em especial, a Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos homens negros. A tradição religiosa se perdeu e o grupo convergiu para o carnaval, mas conservou elementos próprios, diferentes dos de outros cordões ou blocos carnavalescos. À frente do grupo vão rei e rainha, príncipes, embaixadores, dançarinas e indígenas. Não há enredo. Simplesmente se desfila ao ritmo dos tambores. O ritmo surgiu em Pernambuco, mas também se encontra em outros estados do Nordeste.

Coco, lundu e maxixe

Outra dança tradicional do Nordeste e do Norte, o coco, tem origem incerta: alguns dizem que veio da África com os escravos, e há quem defenda ser ela o resultado do encontro entre as culturas negra e índia. Apesar de freqüente no litoral, o coco teria surgido no Quilombo dos Palmares, a partir do ritmo em que os cocos eram quebrados para a retirada da amêndoa. A sua forma musical é cantada, com acompanhamento de um ganzá ou pandeiro e da batida dos pés. Também conhecido como samba, pagode ou zambê, o coco originalmente se dá em uma roda de dançadores e tocadores, que giram e batem palmas.

Já o lundu foi o primeiro gênero afro-brasileiro de canção popular. Originalmente era uma dança sensual praticada por negros e mulatos em rodas de batuque, fixando-se como canção apenas no final do século 18. Posteriormente, no século 19, com harmonização erudita, chegou aos salões das elites cariocas. Contudo, o ritmo desapareceu no início do século 20, ou melhor, misturou-se ao tango e à polca e deu origem ao maxixe ). Este apareceu entre 1870 e 1880, como dança, e tornou-se gênero musical por volta de 1902.

Apesar de o tambor e os instrumentos de percussão, em geral, serem bem conhecidos dos portugueses, foram os africanos que introduziram no país a maior variedade que deles existe hoje, além das danças que têm na percussão a sua essência, caso do Tambor-de-crioulo. Este compõe-se de uma série de cantos e dança, ao som de triângulo, cabaça e tambores.

Forró

O nome forró deriva de forrobodó, "divertimento pagodeiro", segundo o folclorista Câmara Cascudo. O forró era em sua origem um baile animado por vários gêneros musicais, como o baião, o xote, e o xaxado. Nesse sentido, também era conhecido como "arrasta-pé" ou "bate-chinela". O forró, hoje, é praticamente um gênero musical que engloba os ritmos acima mencionados. Sua origem é osertão nordestino e os instrumentos musicais utilizados são basicamente a sanfona ou acordeão, o triângulo e a zabumba.

Alguns estudiosos atribuem a origem da palavra forró à pronúncia abrasileirada dos bailes "for all" (para todos), que, no começo do século, os engenheiros ingleses da estrada de ferro Great Western, promoviam para os operários em Pernambuco, na Paraíba e em Alagoas.

Bossa Nova

Movimento urbano, originado no fim dos anos 50 em saraus de universitários e músicos da classe média. De início era apenas uma forma diferente de cantar o samba, mas logo incorporou elementos do Jazz e do Impressionismo musical de Debussy e Ravel, e desenvolveu um contorno baseado na voz e no piano ou violão. Entre os maiores nomes estão Nara Leão, Carlos Lyra, João Gilberto, Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Choro

Gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias e da música popular portuguesa, com influências africanas. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista do gênero e, em 1897, escreveu Corta-Jaca, uma das maiores contribuições ao repertório do choro. Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Waldir Azevedo foram outros grandes nomes do choro no Brasil.

Rock and Roll

Em 1955 com fortes ecos dos Estados Unidos e Inglaterra, o rock'n'roll aterrisa incipiente no país através de versões, quando Nora Ney grava a versão Rock Around The Clock A primeira grande estrela do gênero é Celly Campelo (1942-) com os hits Estúpido Cupido e Banho de Luajá no início dos anos 60. O rock'n'roll populariza-se com outras versões de sucessos norte-americanos

Rock Nacional 

Rock brasileiro (conhecido no Brasil como rock nacional), que teve início no final da década de 1950, mas só começou a ter força na década de 1980.

MPB

A música popular brasileira (MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. 

Jovem Guarda

Em 1965, o cantor Roberto Carlos é o Rei da Juventude nacional na liderança do movimento Jovem Guarda, apresentando um programa semanal homônimo de televisão, na TV Record, na capital de São Paulo, ao lado de Erasmo Carlos, Wanderléa e convidados como Eduardo Araujo, Martinha, Rosemary, Ronnie Von, Antonio Marcos. Enquanto gênero musical, a Jovem Guarda, que surge em 1963, também ficou conhecida como yê-yê-yê – a versão brasileira do rock mundial.

Música de Protesto

Em 1965, com a repressão e censura instauradas pelo regime militar, configura-se o espírito para o surgimento das músicas de protesto, Geraldo Vandré atingiu o ponto máximo de sua carreira com a então clássica e polêmica canção Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores (1968).

Pop Rock

Em 1980-87, em busca de novas alternativas musicais parte da elite da juventude brasileira de classe média provoca uma nova onda de rock e pop apoiada no movimento pós-punk new wave, que domina totalmente o cenário musical nacional. Daí, surgem Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana (Renato Russo), Barão Vermelho (Cazuza e Frejat), RPM (Paulo Ricardo), Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Lobão, Biquini Cavadão, Ratos de Porão (João Gordo), Inocentes e outros.

Vanerão 

Assim como a vanera e a vanerinha, nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do xote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do Rio Grande do Sul e dos outros estados da região sul, Santa Catarina e Paraná, devido à migração de gaúchos para outras terras.

Foi levada também a Mato Grosso do Sul pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XX. Hoje pode-se encontrar grupos famosos responsáveis pelo ritmo na região centro-oeste.

O vanerão também conhecido como limpa-banco, tendo o andamento mais rápido do que a vanera, prestando-se ao virtuosísmo do gaiteiro de gaita piano ou botonera (voz trocada), sendo assim muitas vezes um tema instrumental. Quanto à forma musical, o vanerão pode ser construído em três partes (rondó), utilizado em ritmos tradicionais brasileiros como o choro e a valsa. Quando cantado, dependendo do andamento e da divisão rítmica da melodia, exige boa e rápida dicção por parte dos intérpretes. O Vanerão com sua vivacidade exige bastante energia, tantos dos músicos, como dos bailadores de fandango.

Bugio

Estilo musical brasileiro, de compasso binário, originário do estado do Rio Grande do Sul. O nome do ritmo e os movimentos executados na dança são inspirados no bugio (Alouatta guariba clamitans), primata anteriormente comum no interior gaúcho e hoje ameaçado de extinção. As origens da criação do ritmo são controversas, sendo que algumas pessoas acreditam que tenha surgido na tentativa de imitar o ronco do bugio usando o jogo de fole da gaita.

O bugio era um estilo musical restrito às classes menos desenvolvidas da sociedade gaúcha, sendo aceita aos poucos pela alta sociedade. A dança lembra os movimentos do bugio, com dois passos para cada lado e um pequeno pulo lateral na passagem do segundo para o terceiro movimento.

Atualmente, existem festivais dedicados ao bugio, como o "Ronco do Bugio" em São Francisco de Paula e o "Querência do Bugio" em São Francisco de Assis.

Chamamé

Gênero musical tradicional da província de Corrientes, Argentina, apreciado também no Paraguai e em vários locais do Brasil (i.e. nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul) e em outros países. Em sua origem se integram raízes culturais dos povos indígenas guaranis, dos exploradores espanhóis e até de imigrantes italianos. Na Argentina, o chamamé é dançado em compasso ternário, ou seja o chamamé valsado, na língua indígena guarani, chamamé quer dizer improvisação.

O chamamé é o resultado do amor, da fusão de raças (etnias), que misturadas com o tempo contaram a história do ser humano e de sua paisagem, projetando-se inclusive para outras fronteiras. Utiliza o acordeão e o violão como instrumentos principais.

Milonga 

Estilo de música tradicional em várias partes da América Latina e na Espanha. Deriva da habanera e da guajira cubana e flamenca, assim como o tango. É o ritmo nacional da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul. É também conhecido por Molonga.

A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires, nascendo assim o tango. Há versões que atribuem origem africana, tanto que defendem que o termo milonga significaria "palavras" em Bantu.

Também são chamados milongas os bailes onde se dança o Tango e, por extensão, aos locais onde esses bailes se realizam. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o Tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga, são chacarera e a zamba.

É a música pela qual, seus cantores sul-americanos expressam suas emoções, geralmente de amor, juntamente com o chamamé.

Rancheira 

Estilo musical brasileiro, originada no meio rural. Apresenta variações regionais, sendo as mais importantes a rancheira gaúcha, com marca da influência do ritmo do norte argentino, e a rancheira sertaneja, originada no Sudeste do Brasil, mais especificamente no interior paulista, com influência de ritmos bolivianos e paraguaios.

A rancheira é também o nome da forma de dançar (bailar) que é adequada à música.

Fandango Caiçara

No litoral do Paraná e de São Paulo, o fandango é um gênero musical e coreográfico fortemente associado ao modo de vida da população caiçara. Sua prática sempre esteve vinculada à organização de trabalhos coletivos - mutirões, puxirões ou pixiruns - nos roçados, nas colheitas, nas puxadas de rede ou na construção de benfeitorias, onde o organizador oferecia, como pagamento aos ajudantes voluntários, um fandango, espécie de baile com comida farta. Para além dos mutirões, o fandango era a principal diversão e momento de socialização das comunidades caiçaras, estando presente em diversas festas religiosas, batizados, casamentos e, especialmente, no carnaval, quando os quatro dias de festa eram realizados ao som dos instrumentos do fandango.

Chimarrita

Também chamada chamarrita ou limpabanco, é uma dança típica do folclore gaúcho. Originária dos Açores e Ilha da Madeira, a chimarrita é uma das danças mais populares do fandango gaúcho. 

Além do Rio Grande do Sul, a chimarrita também é dançada e cantada nos estados de São Paulo e Paraná, ao som de "harmônica" (gaita). Indumentária: traje à moda gaúcha.

Também se encontra a chimarrita no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais populares.

Música nativista 

Gênero musical brasileiro característico do Sul do Brasil e que tem como temas principais o amor pelas coisas dos estados, pelo campo, pelo cavalo, pelos rios e pela mulher.

A música nativista é construída em cima de um andamento mais lento e intimista, com letras em geral conotativas e metafóricas.

Lambada 

A lambada é um gênero musical surgido no Pará, na década de 1970, tendo como base o carimbó e a guitarrada, influenciada por ritmos como a cumbia e o merengue.

Samba Rock

Samba rock dança que surgiu da criatividade dos freqüentadores dos bailes em casas de família e salões da periferia de São Paulo no final da década de sessenta começo da década de setenta mesclando se os movimentos

Sertanejo

O adjetivo "sertanejo", originalmente, refere-se à cultura nordestina, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. Difere-se da cultura caipira, originária na área que abrange o interior de São Paulo e os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná..

É conhecida como "Caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga Moda de viola. Os caipiras, ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia, como viola, acordeão e gaita. Cornélio Pires é o primeiro grande promotor desta música, foi ele o primeiro a conseguir, em 1928, que este estilo entrasse para a discografia brasileira, sendo considerado o precursor dos sertanejos da chamada cultura de massa. Ele gravou vários discos e popularizou a música caipira no Brasil.

Axé

O Axé é um gênero musical surgido no estado da Bahia na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador,que mistura Frevo pernambucano, forró, Maracatu, Reggae e Calipso, que é derivado do Reggae.

No entanto, o termo Axé Music é utilizado erroneamente para designar todos os ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém da Bahia. Sabe-se hoje, que nem toda música baiana é Axé, pois lá há o Olodum, um ritmo da África do Sul, Samba de Roda e Pagode produzidos por algumas bandas, Calipso (gênero muscial), proveniente do Pará e Samba-reggae, uma novidade.

A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Expressão corrente no circuito musical soteropolitano, ela foi anexada à palavra da língua inglesa music pelo jornalista Hagamenon Brito para formar um termo que designaria pejorativamente aquela música dançante com aspirações internacionais.

Funk Carioca

O funk carioca apesar do nome, é diferente do Funk originário dos Estados Unidos. Isso ocorreu pois a partir dos anos 70 eram realizados bailes 'black' ou bailes 'funk', com o tempo os DJs foram buscando novos ritmos de música negra mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle.

Pop Eletrônico

Quase no final dos anos 90, presencia-se uma certa corrida à chamada música pop eletrônica , mas novamente mais como efeito de arranjos musicais, uma vez que o gênero tecno não admite vocal. À exemplo do que ocorre nas grande capitais do mundo há dez anos, o Brasil começa a viver o auge do culto aos DJs, que produzem as grandes festas ao ar livre chamadas de 'raves', ou em casas noturnas, e lançam CDs com remixagens e temas de suas preferências. A remixagem, ou "remix" é uma das manifestações mais modernas do momento.


OUTROS ESTILOS

 Jazz 

Manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Blues

Forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.

O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.

Country 

Suas raízes são encontradas na música folclórica tradicional, na música celta, no Jazz, na Música gospel, e na música popular do Século XX que se desenvolveu rapidamente nos anos de 1920.[1] O termo, Country music começou a ser usado nos anos da década de 1940, nos EUA, quando o termo original e precedente, música hillbilly (em Português, "música caipira"), foi considerado degradante, e o novo termo foi abraçado amplamente nos anos de 1970, enquanto o termo Country and Western (em Português, "Sertaneja e do Oeste") caiu de uso deste então, com exceção do Reino Unido, aonde o termo ainda é freqüentemente usado.

Também os imigrantes franceses e italianos contribuíram na sua formação, mas suas principais raízes são compostas pelas velhas canções inglesas. Por se tratar de um gênero representado pelos homens do campo é muito associado a vestes e instrumentos rústicos como o Banjo, Bandolim, Rabeca, Violão, Washboard, etc. 

Dixieland 

Subgénero de jazz criado em 1910, em Nova Orleans.

O Dixieland ou Jazz Tradicional, foi o último estilo que surgiu da mistura da música africana e europeia depois de 1900. Nova Orleans, a cidade mais importante no surgimento do jazz, era um grandde porto marítimo e o lar de muitos ex-escravos, que trouxeram as "Canções de Trabalho" e o "Spirituals". 

No lado dos brancos, a música deles foi mais popular na forma de marcha, hinos e séries de danças como a quadrilha. Nos bares e bordéis do bairro chamado Storyville, se ouvia o Ragtime e o Blues. O jazz de Nova Orleans era um estilo de música com uma estrutura fixa de grupo, com papéis estritamente estabelecimentos para cada instrumento. 

Geralmente se destacava o trompetista ou cornetista, que tocavam a melodia com o apoio harmônico do trombone e as filgranas do clarinete, que mantinham um rítmo constante estabelecido pela seção rítmica, que normalmente estava composta por piano, banjo, guitarra, tuba ou contra-baixo e bateria.

Rock

Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos da América no final dos anos quarenta e início dos cinquenta, que evoluiu do blues, da música country e do rhythm and blues, entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".

No final das década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a New Wave, o punk hardcore e rock alternativo. E na década de 1990, os sub-gêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.

O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".

A maioria dos grupos de rock são constituídos por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou cellos.

Subgêneros: Alternative rock – Art rock – Beat music – Britpop – Desert rock – Detroit rock – Emo – Experimental rock – Garage rock – Glam rock – Group Sounds – Grunge – Hard rock – Heartland rock – Heavy metal – Instrumental – Indie rock – Jangle pop – Krautrock – Madchester – Post-Britpop – Power pop – Progressive rock – Protopunk – Psicodelia – Punk rock – Rock noir – Soft rock – Southern rock – Surf – Sinfônico

Gêneros de fusão: Aborígene – Afro-rock – Anatólio – Bhangra rock – Blues-rock – Country rock – Flamenco-rock – Folk rock – Funk rock - Glam punk – Indo-rock – Industrial rock – Jazz fusion – Pop rock - Punta rock – Raga rock – Raï rock – Rap rock – Rockabilly – Rockoson – Samba-rock – Space rock – Stoner rock – Sufi rock.